A partir da evolução tecnológica vivida no século XXI, cada vez mais as pessoas optam por processos mais rápidos e automatizados, o que decorre da falta de tempo e da grande correria do cotidiano comum.
Dentro dessa realidade se encaixam, principalmente, os onboardings de contas digitais das mais variadas fintechs e bancos. Essas empresas possuem, normalmente, uma área devotada somente para otimizar o cadastro de seus usuários.
Inclusive, você com certeza já passou por um processo de onboarding em um banco digital e, talvez, até tenha se frustrado com a experiência digital apresentada, seja pela necessidade de preencher muitos dados, um design ruim, uma experiência de uso não tão boa ou até mesmo pelo tempo da aprovação.
Contudo, trata-se de um procedimento essencial, que determina a primeira impressão do cliente e, por isso, requer grande atenção por parte da sua instituição.
Como melhorar a experiência do usuário
Uma experiência fluida é o primeiro passo para reter o usuário. O ideal é manter um design bonito e agradável, assim como evitar o máximo de fricção possível com preenchimento de dados.
Além disso, nesse procedimento é necessário alinhar a boa experiência à segurança do cliente e da empresa. Portanto, é fundamental que o curso do cadastro atenda às requisições de compliance dos órgãos reguladores, bem como seja defendido na esfera de fraudes.
Garantir uma experiência simples e rápida para o usuário é uma tarefa que demanda muito tempo e planejamento. Por isso, é muito importante estar atento para identificar as possibilidades de automatização do onboarding, visando uma maior eficiência e agilidade.
A otimização desse processo economiza tempo do usuário e recursos financeiros da empresa e é por isso que as instituições têm dedicado um setor específico para construir e manter uma boa experiência.
Faça isso sem esquecer da segurança
Além de melhorar a experiência do usuário, é extremamente necessário o alinhamento dessas práticas com a segurança. Inclusive, porque o Brasil está entre os países mais afetados por fraudes digitais no mundo, segundo o relatório Fraud & Abuse Report da Arkose Labs.
Tendo esse dado em vista, nota-se a complexidade da situação e a dificuldade em manter a seguridade no âmbito nacional.
Uma violação de proteção no onboarding pode gerar diversas consequências. Na maioria das vezes, a mais visada é a perda financeira. Contudo, existe todo um contexto em que a imagem da empresa pode ser altamente danificada e prejudicada.
Por exemplo, caso ocorra uma sistematização de casos de fraudes, é muito provável que as pessoas afetadas se manifestem publicamente em redes sociais destacando o fato. Isso, com certeza, irá gerar receio e cautela entre aqueles que pretendiam consumir ou consomem os produtos da entidade.
Uma deterioração de imagem desse tipo pode se perpetuar por muito tempo, com custos subjetivos incalculáveis, uma vez que afeta diretamente a marca da empresa.
Sendo assim, garantir a segurança da operação é tão importante quanto deixá-la fluida, com as duas questões devendo andar lado a lado e com o mesmo ajustamento.
Em síntese, com um onboarding flexível e seguro, os usuários tendem a adotar cada vez mais a plataforma, confiar nela e, o mais importante, indicar para outras pessoas.
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