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A evolução da identidade na transição de Web2 para Web3, Web5 e além

Alan Faleiro

June 15, 2023
Sumário

Você consegue perceber a evolução da web acontecendo bem na frente dos seus olhos?

Quem tem pelo menos 30 anos, certamente consegue perceber essa evolução com mais clareza, uma vez que as diferenças da web de meados do anos 2000 para a de hoje são muito gritantes.

Aqui, vamos relembrar essa evolução com foco em como os dados e informações dos usuários foram tratados em cada período e o que podemos esperar do futuro da identidade na web.

Siga com a leitura para ficar por dentro do assunto e preparado para o que vem por aí!

A evolução da web e o que vem por aí

Confira um resumo da evolução da web, de onde começamos, onde estamos e para onde estamos indo. E o que mais nos interessa: o tratamento dado à identidade dos usuários e como isso interfere na sua experiência.

Web1: como tudo começou

A World Wide Web nasceu em agosto de 1991 e, nesse primeiro período que se estende até meados do início dos anos 2000, a sua característica principal é a estaticidade, ou seja, a ausência de interação com o usuário por meio da troca de dados e informações.

A conexão estabelecida pela web nesse período era muito próxima daquela proporcionada pelos demais veículos de comunicação. Ou seja, ela era read-only (somente leitura) e proporcionava uma comunicação de uma via só. Por exemplo: uma empresa podia comunicar o que pensa em um website, mas ficava dependente do usuário “sintonizá-la”, no caso, acessá-la para se estabelecer a conexão.

Web2: a monetização dos dados

O termo Web2 começa a se popularizar a partir de 2004 para designar um novo modelo de web marcado pela possibilidade de leitura e gravação de dados entre os servidores. 

Essa troca de informações passa a permitir experiências mais personalizadas, tais como aquelas que conhecemos hoje. Por exemplo: esse avanço permite que usuários de redes sociais sejam impactados por um amplo leque de anúncios baseados nos seus interesses, que são conhecidos justamente a partir dessa coleta de dados. 

Nesse modelo de web, os dados, as informações e a identidade dos usuários se tornam propriedade de terceiros e podem ser facilmente correlacionados e utilizados para publicidade e até mesmo influenciar os resultados de uma eleição.

Web3: um questionamento à monetização de dados

 

A Web3 é um conceito que começa a ser pensado em 2014 e segue em desenvolvimento baseado na crítica ao modelo experimentado com a Web2, onde a identidade dos usuários é capturada e monetizada por grandes empresas.

A sua proposta é descentralizar o sistema web, com os usuários assumindo o controle da sua própria identidade e diminuindo o poder que está concentrado nas mãos das grandes big techs. 

As criptomoedas,  os NFTs  e os assistentes de voz são exemplos de aplicações práticas que já incorporam o conceito da Web3.

Web5: a radicalização do conceito de Web3

A Web3 nem sequer foi bem entendida e colocada em prática, mas se chega em 2022 e já se começa a falar em Web5 (nomenclatura pensada da soma de Web2 + Web3), que nada mais é do que uma radicalização do conceito pensado para a Web3. Ela surge de uma desconfiança de alguns atores de que a Web3 estaria caminhando na direção de se tornar igualmente centralizada.

Nesse sentido, para se obter uma real descentralização, a construção da Web5 teria como base identificadores descentralizados (decentralized identifier ou DID, na sigla em inglês) e nós da web descentralizados (decentralized web node, ou DWN na sigla em inglês). 

Os DWNs funcionariam como unidades de armazenamento de dados em que quem está no controle é o próprio usuário, que tem a possibilidade de gerenciar, compartilhar e trocar dados sem o intermédio de um provedor como Google e Facebook.

Pois bem, agora que você já está a par dos principais conceitos que perpassam o processo de evolução da web, vejamos o que podemos concluir sobre o futuro da identidade na rede mundial de internet. Esse é o assunto abordado no próximo tópico.

A identidade no futuro da web

Seja com a Web3 ou a Web5, o fato é: o futuro da web passa pela descentralização de dados e informações capazes de permitir a identificação de um usuário. 

A evolução para um local onde as informações são mais facilmente compartilhadas, transmutadas e difundidas entre comunidades e programas vai proporcionar o próximo nível de experiência do cliente e privacidade preservando a personalização que todas as empresas em todos os setores deveriam buscar.

Além disso, cabe lembrar que no atual cenário dinâmico de ameaças em que as fraudes estão em constante evolução, as soluções de verificação baseadas em modelos de dados tradicionais e centralizados estão se mostrando cada vez mais ineficazes. Como essas soluções desatualizadas não podem fornecer às empresas modernas o nível de verificação sofisticado necessário, uma abordagem em camadas para segurança e validação de identidade é o caminho a seguir.

Aqui na Caf, nós estamos trabalhando para construir uma plataforma de identidade que cumpra a promessa de descentralização e permita que nossos parceiros otimizem suas soluções e a jornada do cliente.

Junte-se à Caf para ter acesso a essa tecnologia em primeira mão e fazer parte da revolução do mercado de identidade digital.

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