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Homens são 65% das vítimas de tentativa de fraude no Brasil, aponta estudo da CAF

Predominância masculina aumenta para 77% nos segmentos de e-commerce e mobilidade; faixa etária de 34 a 44 anos é a mais visada

A CAF, empresa líder em validação de identidade digital, publicou o Mapa das Fraudes, um relatório que apura as principais tentativas de golpe registradas em canais digitais do Brasil em 2022. Coordenado pelos times de Dados e Inteligência de Fraudes da companhia, o estudo considerou transações realizadas no ano passado por meio de tecnologias de biometria facial e documentoscopia.

Foram analisadas tentativas de fraudes realizadas em toda a jornada do usuário, desde abertura e aquisição de contas a pagamentos de rotina. No total, a CAF conseguiu evitar um valor estimado de R$ 587,5 milhões em prejuízos decorrentes de golpes no ano passado, usando as soluções supracitadas. 

“Estes valores mostram que a atuação dos fraudadores no Brasil está cada vez mais sofisticada. Isso reforça a importância de se adotar um monitoramento antifraude durante todo o processo de verificação digital, empregando ferramentas de fôlego. Esta é a melhor forma de viabilizar e credibilizar negócios e, o mais importante, proteger os dados dos usuários”, explica o CEO da CAF, Jason Howard.

De acordo com o Mapa das Fraudes, 65% das vítimas foram do sexo masculino. A predominância de homens entre os fraudados cresce ainda mais nos segmentos de e-commerce/marketplace e mobilidade (aplicativos de transporte urbano e delivery), em que o percentual chega a 77%.

Por faixa etária, os alvos foram pessoas de 34 a 44 anos, que compõe 30% dos fraudados — não por coincidência, a camada da população com maior concentração de renda no Brasil. A faixa de 29 a 34 anos acompanha em segundo lugar, com 12% do total, o mesmo percentual da faixa de vítimas com mais de 60 anos.

Documento mais fraudado e golpes mais recorrentes

O Mapa das Fraudes identificou, ainda, que o tipo de documento mais visado pelos fraudadores em 2022 foi o RG (Registro Geral ou carteira de identidade), concentrando 69% das ocorrências. Já a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) representou 26% do total, ficando em segundo lugar.

No segmento de mobilidade, no entanto, as tentativas de fraude com o documento de motorista compuseram 77% da amostra. Isso acontece pelo fato de a CNH ser comumente exigida nos processos de onboarding na categoria. Já nos segmentos de serviços financeiros e de e-commerce e marketplaces, o RG retoma a liderança com folga — respectivamente, 73% e 52% do total.

Entre os golpes mais recorrentes, estão o spoofing, em que o fraudador tenta se passar por outras pessoas durante os processos de checagem por biometria facial; e a fraude documental, ocupando o topo do ranking dos motivos de reprovação via documentoscopia. Outros problemas identificados incluem perfuração e erros de assinatura, formatação e alinhamento gráfico.

“A análise mostra que as ações dos fraudadores são coordenadas, estratégicas e totalmente habilidosas”, diz Rafael Viana, CTO e co-fundador da CAF. “São criminosos que trabalham com isso e possuem força de ataque, o que deixa muitas empresas do mercado vulneráveis a golpes, uma vez que nem todas possuem fluxos de validação fim-a-fim.”

Segmentos econômicos

De acordo com o Mapa das Fraudes da CAF, foram identificadas tentativas de fraude em 1,77% das transações registradas no ano. Por segmento econômico, o setor de serviços financeiros registrou 1,79% — o maior entre os recortes considerados no estudo, até pelas altas quantias envolvidas nas transações —, o de e-commerce e marketplaces, 0,76%, e o de mobilidade, 1,03%.

No setor de serviços financeiros, o pico dos golpes se deu entre dezembro de 2021 e março de 2022 — com destaque para janeiro, quando ficou próximo de 15%. Já o setor de mobilidade registrou um percentual de fraudes bem maior no segundo semestre, registrando um pico de 16% nos últimos dias do ano. 

Em comum, porém, há o registro de um alto volume de tentativas de golpe em dezembro, período em que a maior movimentação econômica também justifica a ação de fraudadores sob o segmento.

O setor de e-commerce e marketplaces não apresenta um padrão claro na análise mês a mês, oscilando ao longo do ano e registrando altas nos meses de fevereiro (17%), março (17%) e maio (16%).

Onde as fraudes mais acontecem? E os horários?

Ainda segundo o estudo da CAF, o estado de São Paulo foi o que teve mais tentativas de fraude em relação ao número de transações digitais, com 27%, seguido por Rio de Janeiro (15%) e Minas Gerais (9%). Uma surpresa na lista é o Pará, o quarto estado mais visado mesmo sendo o 10º mais povoado na União, com 5% do total das tentativas de fraude.

Na contramão, Bahia (5%), Rio Grande do Sul (3%) e Paraná (3%) foram os três únicos estados da federação em que o percentual de fraudes é menor do que o percentual em relação à população do país.

Outro ponto abordado pelo estudo são os horários mais comuns para tentativas de fraudes. Segundo o Mapa, os criminosos preferem atuar no período compreendido entre as 10h e as 18h — embora o fluxo se mantenha significativo no decorrer da noite até atingir seu menor nível durante a madrugada.

No setor financeiro, o período de maior ocorrência de fraudes coincide com o horário comercial. Em mobilidade: há dois picos significativos, um entre 9h e 10h e outro às 16h, períodos de maior movimentação e tráfego em grandes cidades. Enquanto isso, em marketplaces, o maior volume de fraudes fica concentrado na parte da tarde, mais precisamente entre 13h e 15h.

A maior concentração de fraudes é na terça, na quarta e na quinta, com números que variam de 17% a 19%.

Sobre a CAF

Fundada em agosto de 2019, a CAF oferece soluções inovadoras para identificação e proteção de usuários no ambiente digital, do cadastro à autenticação. Especializada em identificação e reconhecimento facial, a empresa é a única no Brasil a contar com atestado de segurança para tecnologia própria de face liveness (prova de vida), emitido pelo reconhecido laboratório de testes biométricos iBeta.

Atualmente, a CAF cria soluções de segurança para bancos, fintechs, marketplaces, transportadoras, e-commerces, negócios em criptomoedas e empresas de apostas esportivas, entre outros. Com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Londres, Toronto, Austin e Venâncio Aires, interior do Rio Grande do Sul, a startup tem em seu portfólio de clientes nomes como Magalu, iFood, Zoop, Mutual e Localiza.

Acesse o Mapa das Fraudes e veja o conteúdo completo clicando aqui.

Informações para imprensa – GBR Comunicação

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Débora Lemos | [email protected]
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