No universo dos pagamentos digitais, a segurança é uma das principais preocupações de consumidores e empresas. A verificação de usuários de plataformas de pagamentos é essencial para proteger dados pessoais e evitar fraudes, como roubos de contas e clonagens de cartões.
Esse processo envolve várias etapas, começando com o onboarding do usuário e se estendendo ao pós-onboarding, onde o monitoramento contínuo e a autenticação adicional ajudam a manter a segurança.
Neste blog, vamos entender como essas práticas funcionam e como a tecnologia pode ser usada para verificar a identidade dos usuários.
O processo de onboarding e a verificação de identidade
O onboarding é o primeiro contato do usuário com a plataforma de pagamentos e um momento crítico para garantir que a identidade do novo usuário seja validada corretamente. Esse processo vai além da simples inserção de dados e envolve uma série de verificações para garantir que o usuário seja quem ele diz ser. Entre elas, destacam-se:
- Análise documental: Captura e análise da autenticidade de documentos como RG ou passaporte, verificando possíveis fraudes, adulterações ou falsificações.
- Verificação de CPF: Confirma a validade do número de CPF fornecido pelo usuário em bases de dados oficiais, assegurando que ele seja autêntico e esteja ativo.
- Prova de vida: Requer que o usuário se posicione em frente à câmera ou faça movimentos específicos para confirmar que ele está presente fisicamente durante o processo de verificação.
- Biometria facial: Compara os dados biométricos da face do usuário com os registros em bancos de dados biométricos, garantindo a correspondência para evitar fraudes.
- Face match: Compara a selfie tirada durante o cadastro com a foto do documento de identidade, garantindo que o rosto nas duas imagens seja o mesmo.
- Background check: Verifica o histórico do usuário em bases de dados públicas e privadas para saber mais sobre ele e garantir, por exemplo, que o mesmo não esteja envolvido em atividades fraudulentas.
Essas etapas de verificação garantem que, antes mesmo de o usuário realizar qualquer transação, a plataforma de pagamentos tenha informações suficientes para assegurar que ele é uma pessoa legítima, reduzindo o risco de fraudes.
Confira este estudo de caso com uma plataforma de pagamentos atendida pela Caf: OKTO muda para a plataforma Caf e aprimora seu processo KYC
A autenticação multifator no pós-onboarding
Uma vez concluído o onboarding, a segurança precisa ser mantida ao longo de toda a jornada do usuário na plataforma. É nesse ponto que a autenticação multifator (MFA) se torna crucial. A MFA adiciona uma camada extra de proteção ao exigir que o usuário forneça mais de uma prova de identidade durante ações críticas, como a realização de transações financeiras ou o acesso a informações sensíveis.
Para citar um exemplo, recentemente, o Google Pay passou a exigir que os usuários autentiquem suas transações, o que pode ser feito por meio da inserção de um PIN numérico, impressão digital ou reconhecimento facial. Essa exigência reduz significativamente o risco de hackers acessarem informações confidenciais e utilizá-las de forma ilícita.
Essa prática mostra como grandes empresas estão adotando medidas rigorosas para proteger os dados dos usuários em todas as etapas, desde o cadastro até o uso contínuo da plataforma, minimizando o risco de fraudes e acessos não autorizados.
Situações que podem exigir autenticação adicional
Aqui, destacamos algumas situações específicas podem exigir autenticação adicional para garantir a segurança:
- Realização de transações financeiras: Sempre que um usuário realiza um pagamento ou transfere fundos, uma autenticação extra ajuda a verificar a identidade e prevenir fraudes.
- Alteração de informações sensíveis: Mudanças em dados cadastrais, como e-mail ou telefone, devem ser acompanhadas de uma autenticação adicional para evitar acessos não autorizados.
- Acesso a informações confidenciais: Quando um usuário acessa dados sensíveis, como histórico de transações ou informações de cartões de crédito, uma verificação extra ajuda a proteger essas informações.
- Recuperação de conta: O processo de recuperação de uma conta, como redefinição de senha, muitas vezes requer autenticação adicional para garantir que a solicitação é legítima.
Benefícios de uma verificação eficiente
Uma verificação de identidade eficiente do onboarding ao pós-onboarding traz diversos benefícios:
- Redução de fraudes e estornos: Com a combinação de métodos robustos de verificação, é possível diminuir significativamente as fraudes e estornos, protegendo consumidores e negócios.
- Melhoria da experiência do usuário: A segurança reforçada aumenta a confiança do consumidor na plataforma, resultando em maior satisfação e fidelização.
- Conformidade com regulamentações: Seguir práticas de verificação atende a exigências legais, como a Lei de Lavagem de Dinheiro (LLD), base do Sistema Brasileiro de Prevenção e Combate à Lavagem de Dinheiro e ao Financiamento do Terrorismo.
Conclusão
A verificação de usuários de pagamentos é uma etapa crucial para garantir a segurança nas transações digitais. Desde o onboarding, com tecnologias como verificação de CPF, biometria facial, prova de vida, facematch, análise documental e background check, até a autenticação multifator no pós-onboarding, a combinação de diferentes métodos é essencial para proteger dados e prevenir fraudes. Adotar uma abordagem integrada e eficaz contribui para um ambiente de pagamentos mais seguro e confiável.
Na Caf, você encontra tudo isso, pois somos uma plataforma completa para verificação da identidade do usuário ao longo de toda a sua jornada, prezando pela combinação de segurança avançada, experiência fluida e compliance regulatório.
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