A falsificação de documentos de identidade é um problema crescente que afeta tanto o dia a dia das pessoas quanto o funcionamento das empresas, seja no ambiente físico ou no digital. De abertura de contas bancárias fraudulentas a golpes online, a presença de documentos falsos está cada vez mais evidente. Diante desse cenário, entender quais documentos são mais visados e por que isso ocorre é fundamental para proteger dados e prevenir fraudes.
Neste artigo, exploramos os tipos de documentos de identidade mais frequentemente falsificados no Brasil, além de explicar por que são alvos tão recorrentes e como a tecnologia pode ajudar a mitigar esses riscos.
Quais documentos de identidade são mais falsificados?
Quando o assunto é fraude de identidade no Brasil, os dados deixam claro: as carteiras de identidade (RGs) são, de longe, o documento de identidade falso mais comum, respondendo por 89,65% dos casos de fraudes documentais no país.
Logo após os RGs, aparecem as carteiras de habilitação (CNHs), que somam 9,54% das ocorrências. Outros documentos, como a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), o Registro Nacional de Estrangeiros (CIE) e os passaportes, representam percentuais significativamente menores de fraudes.
Esses números vêm do relatório Fraudes Documentais no Brasil, elaborado pela Caf com base em dados coletados entre janeiro e dezembro de 2023, resultado das atividades da equipe antifraude da empresa.
Análise: por que os RGs são mais visados?
O RG é, sem dúvida, o documento mais amplamente utilizado no Brasil para verificar a identidade das pessoas. Ele é solicitado em diversas situações do cotidiano, como ao abrir contas bancárias, fazer cadastros online ou participar de processos seletivos. Essa ampla utilização torna o RG um alvo natural para fraudadores.
Além disso, a vulnerabilidade do RG está diretamente ligada à falta de padronização do documento em todo o território nacional. O Brasil conta com 26 estados mais o Distrito Federal, e cada um desses estados pode emitir seu próprio modelo de RG, com variações de ano para ano. Muitas vezes, dentro do mesmo estado, há diferentes versões do documento em circulação, o que torna mais fácil para fraudadores criar cópias convincentes.
Esse cenário fragmentado dificulta a validação de documentos, já que as variações nos formatos, fontes, elementos de segurança e até no layout geral do documento criam brechas que podem ser exploradas por quem busca cometer fraudes.
Confira também: Como identificar um RG falso, o documento de identidade mais fraudado do Brasil
E as CNHs?
As carteiras de habilitação (CNHs) também estão entre os documentos mais falsificados, ocupando o segundo lugar no ranking, com 9,54% dos casos de fraude.
Embora tenham uma função mais específica em comparação com os RGs, as CNHs fazem parte da rotina de muitos brasileiros e, no contexto de verificação de identidade, sua importância aumentou nos últimos anos devido ao surgimento de plataformas digitais de transporte e entrega, que utilizam esse documento para confirmar a identidade dos motoristas.
Na comparação com os RGs, falsificar uma CNH é um desafio mais complexo para os criminosos. Isso ocorre porque a CNH segue um padrão nacional de emissão, o que dificulta a criação de versões falsas. Ao contrário do RG, que varia de estado para estado, a CNH mantém o mesmo formato em todo o país, com elementos de segurança padronizados e mais fáceis de verificar.
Como reconhecer um documento de identidade falso: a ajuda da documentoscopia
Com o aumento das fraudes documentais, as soluções tecnológicas se tornaram essenciais para garantir a autenticidade dos documentos de identidade. A documentoscopia semi-digital é uma dessas soluções, um processo que combina análise manual e ferramentas automatizadas para verificar documentos com maior precisão.
Através de tecnologias avançadas como a inteligência artificial, a documentoscopia semi-digital pode comparar o documento apresentado com um banco de dados de documentos válidos, garantindo que todos os detalhes estejam corretos e somente os casos anômalos passem pela revisão humana. Essa abordagem integrada aumenta a eficácia na detecção de fraudes e permite uma verificação muito mais rápida e segura, tanto no ambiente físico quanto no digital.
Conclusão
A falsificação de documentos de identidade é uma ameaça séria no Brasil, especialmente quando se trata de RGs e CNHs. A falta de padronização dos RGs e o aumento do uso digital das CNHs tornam esses documentos alvos prioritários para fraudadores. No entanto, com o avanço da tecnologia, a verificação de identidade está se tornando mais precisa e eficiente.
Ferramentas como a documentoscopia são fundamentais para enfrentar esse desafio, permitindo que empresas e instituições garantam a autenticidade dos documentos de forma rápida e confiável, protegendo assim os dados e evitando prejuízos.
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