Identificar se um documento de identidade é falso é uma questão cada vez mais complexa, especialmente no Brasil, onde fraudes envolvendo-os são frequentes e estão cada vez mais sofisticadas.
Neste artigo, vamos abordar como reconhecer documentos falsificados, explorar a variedade de documentos emitidos no país, e discutir como a tecnologia pode auxiliar nesse processo. Confira.
Contexto brasileiro: a alta taxa de fraudes
O Brasil enfrenta uma alta taxa de fraudes documentais, impulsionada em grande parte pela diversidade de documentos emitidos. No caso do RG, por exemplo, existem diferentes formatos e modelos em circulação, e a falta de padronização entre os estados agrava ainda mais a situação. Isso torna a validação de documentos um processo mais complexo e sujeito a erros. Essa realidade facilita a falsificação, resultando em prejuízos significativos, tanto financeiros quanto na confiança depositada nas instituições.
Documentos mais frequentemente falsificados
Entre os documentos mais falsificados no Brasil, o RG se destaca, representando cerca de 89,65% dos casos de fraude, seguido pela Carteira Nacional de Habilitação (CNH), com 9,54%. Documentos como a Carteira de Trabalho (CTPS) e o Passaporte também são falsificados, mas em uma escala muito menor. Os dados estão no relatório Fraudes Documentais no Brasil, produzido pela Caf e cuja íntegra dos dados está disponível aqui. Essa prevalência de fraudes em documentos de identidade do tipo RG se deve, em parte, à sua utilização em diversas transações importantes, como abertura de contas bancárias, empréstimos e registros diversos.
Confira também: Como identificar um RG falso, o documento de identidade mais fraudado do Brasil
3 passos para saber se um documento é falso
1. Verifique o tipo de documento: O primeiro passo é verificar se o documento apresentado corresponde a um modelo oficial emitido no Brasil. Observe se o documento parece autêntico à primeira vista, seja ele físico ou digital, e se ele segue o formato esperado, seja um RG, CNH ou outro documento.
2. Observe o modelo e os detalhes de emissão: Cada documento possui características próprias que variam conforme o período de emissão e o estado emissor. Preste atenção em detalhes como fontes, espaçamentos, cores e formatos. Qualquer inconsistência nesses padrões pode ser um sinal de falsificação. Por exemplo, um RG emitido em São Paulo pode ser diferente de um emitido no Rio de Janeiro, tanto na estética quanto nos elementos de segurança.
3. Cheque os elementos de segurança: Documentos oficiais contêm elementos de segurança que são difíceis de falsificar, como hologramas, marcas d'água e microimpressões. Esses detalhes devem ser observados com atenção. Se o documento não apresenta esses elementos, ou se estão fora do padrão, é provável que se trate de uma falsificação.
Como a tecnologia pode ajudar a identificar documentos falsos
A tecnologia tem desempenhado um papel fundamental na validação de documentos e na detecção de fraudes. Ferramentas automatizadas e que recorrem à inteligência artificial (IA) são amplamente usadas para capturar, analisar e comparar documentos com bancos de dados oficiais, verificando sua autenticidade em poucos segundos.
Além disso, a tecnologia permite que o processo de verificação seja escalável, atendendo desde pequenas empresas até grandes corporações, com resultados rápidos e precisos.
Confira também: Qual tecnologia é eficaz contra falsificação de documentos?
A ajuda da Caf
A Caf oferece uma solução robusta para a validação de documentos de identidade capaz de combinar o melhor da tecnologia e da expertise humana.
Atualmente, existem dois modelos de análise oferecidos pela Caf: o manual e o híbrido.
1. Análise manual: Neste processo, os peritos verificam o documento virtualmente por meio de uma plataforma especializada que disponibiliza ferramentas como zoom, inversor de cores e régua para facilitar a análise detalhada. Após essa avaliação, os especialistas aprovam ou reprovam o documento, com uma justificativa em caso de reprovação.
2. Análise híbrida: Nesse modelo, a análise começa com uma verificação automatizada, onde a IA avalia o documento em questão de segundos. Caso haja qualquer inconsistência ou falta de elementos de segurança, o documento é encaminhado para análise manual.
Com o suporte da Caf, as empresas podem confiar em um sistema que combina eficiência tecnológica e a precisão humana para garantir que apenas documentos autênticos sejam aceitos, reduzindo significativamente o risco de fraudes.
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Conclusão
No Brasil, a falsificação de documentos é uma realidade que afeta tanto pessoas físicas quanto empresas. Identificar se um documento é falso exige atenção aos detalhes e conhecimento dos elementos de segurança envolvidos. Felizmente, com o avanço da tecnologia e o suporte de especialistas como a Caf, é possível validar documentos de forma rápida, eficiente e segura, reduzindo os riscos de fraudes e fortalecendo a confiança nas transações.
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