ID Document Verification

Como saber se o RG é falso: dicas essenciais

Marketing Caf

September 19, 2024
Imagem meramente ilustrativa para representar analista em dúvida sobre como saber se o RG é falso
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A falsificação de documentos de identidade, especialmente o Registro Geral (RG), é uma prática que gera grande preocupação para cidadãos, empresas e órgãos públicos. Com o avanço de tecnologias e técnicas cada vez mais sofisticadas, o processo de falsificação tem se tornado mais elaborado, o que aumenta os riscos de fraudes.

Apesar desses desafios, existem métodos eficazes para verificar a autenticidade de um RG. Ao observar certos elementos de segurança no documento, é possível identificar se ele é verdadeiro ou falsificado. A seguir, confira os desafios envolvidos nessa análise e algumas dicas que ajudam a garantir a autenticidade de um RG.

Evolução e desafios do RG no Brasil

O RG no Brasil, instituído por lei em 1983, passou por um longo período sem atualizações regulamentares. Isso permitiu que cada estado desenvolvesse particularidades próprias na formatação dos dados, desde que respeitadas as exigências de segurança definidas pela legislação. Durante esse período, os cidadãos podiam possuir um RG em cada estado, o que gerava inconsistências e desafios na gestão das informações.

Em 2018, com o Decreto Nº 9.278, foi lançado o Documento Nacional de Identidade (DNI), que tinha como objetivo agregar informações adicionais, como nome social, título de eleitor e carteira de motorista. Além disso, foi introduzida a possibilidade de incluir dados médicos, como doenças, medicamentos e tipo sanguíneo, tornando o DNI mais inclusivo e informativo. No entanto, a implementação ainda enfrentava o obstáculo das variações regionais, com cada estado mantendo suas próprias adaptações.

Em 2022, foi iniciada a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN), que busca unificar e simplificar o processo de identificação no país. A CIN tem o objetivo de superar as limitações dos documentos anteriores, adotando o CPF como número único de identificação. Com essa mudança, espera-se uma maior integração dos dados dos cidadãos, além de uma gestão mais eficiente e segura das informações pessoais, facilitando o acesso a serviços em diferentes estados e regiões.

Apesar da padronização proposta pela CIN, a realidade é que o RG nos moldes antigos ainda segue válido, o que traz o desafio de termos de lidar com as variações em formato e modelo durante processos de validação de documentos. 

Confira dados e insights sobre o tema no relatório Fraudes Documentais no Brasil

Como verificar se o RG é verdadeiro?

Existem vários aspectos que podem indicar a autenticidade de um RG ou evidenciar uma falsificação. Alguns desses elementos de segurança são mais fáceis de verificar e outros exigem maior atenção. Abaixo estão os principais detalhes que ajudam na detecção de fraudes:

Marca d'água

Muitos RGs autênticos possuem uma marca d'água que se torna visível ao expor o documento à luz. Esse é um detalhe difícil de reproduzir com precisão em documentos falsos.

Microtextos

Esses pequenos textos, inseridos de forma quase imperceptível no formulário do documento, são um elemento de segurança bastante complexo de imitar em falsificações.

Foto do portador

Dependendo do estado emissor, a foto pode ser digital ou colada no documento. Em alguns casos, é perfurada com a sigla do estado ou do instituto emissor, o que torna fácil a identificação de fraudes em caso de troca de foto.

Método de comparação 

Quando há dúvida sobre a autenticidade, é comum comparar o documento com um modelo original emitido no mesmo ano e estado. Falsificações frequentemente apresentam alterações em fontes, tamanhos de letras, cores, além de gráficas e assinaturas de diretores que não correspondem ao período de emissão.

Cada estado, em conjunto com a gráfica especializada, define características próprias para o RG, como fontes, preenchimentos, brasões, coloração e a assinatura do diretor responsável pela emissão. Esses elementos seguem a legislação nacional, mas as variações de formatação entre os estados criaram brechas para falsificadores, que tanto podem fabricar documentos falsos desde o início quanto forjar dados em documentos autênticos.

As particularidades de cada documento e as diferenças de formatação entre os estados tornam o processo de validação mais complexo, exigindo uma análise detalhada por parte dos peritos.

Confira também: Como identificar fraudes em documentos de identidade

Conte com um suporte especializado

A validação de documentos de identidade, como o RG, é um processo complexo, mas essencial para garantir a segurança de dados pessoais. 

Na Caf, oferecemos atualmente dois modelos de documentoscopia: a análise manual e a híbrida. 

Em ambos os processos, a captura do documento segue a mesma lógica, ocorrendo de forma inteligente e apoiada por recursos como tipificação do documento, captura automática e OCR para extração de dados. 

Após essa captura, o documento é processado e, a partir daí, se inicia a validação de documentos, onde surgem algumas diferenças importantes entre os modelos. Confira abaixo:

Análise manual

Os peritos/analistas visualizam o documento de forma virtual através da plataforma WeCheck, que oferece diversas ferramentas para auxiliar no processo de análise, como filtro, inversor de cores, régua horizontal e vertical, zoom, entre outras. Além das ferramentas, são disponibilizadas as regras de validação do modelo e uma imagem de referência do documento para facilitar o processo.

Após a análise, os peritos fornecem uma resposta binária aos nossos clientes via plataforma, indicando se o documento foi aprovado ou reprovado. Em caso de reprovação, o perito precisa especificar o motivo, que pode ser devido à ilegibilidade, fraude ou razões gerais.

Esses resultados de aprovação ou reprovação, juntamente com seus respectivos motivos, são exibidos para nossos clientes na plataforma Trust dentro dos detalhes da execução/consulta no período médio de 3 a 5 minutos ou, em caso de integração via API, receber esses retornos diretamente em seu sistema ou plataforma. 

Análise híbrida

Nossa abordagem de análise híbrida combina métodos automatizados e manuais para a verificação de documentos, com cerca de 60% dos documentos sendo analisados pela IA, enquanto o restante é analisado manualmente. A automação, que usa inteligência artificial, abrange a análise de uma ampla gama de aspectos críticos com base em um extenso banco de dados documental.

O processo começa com a avaliação automatizada realizando uma análise minuciosa dos documentos para verificar se eles cumprem os critérios necessários para aprovação automática, sem necessidade de revisão humana, o que agiliza significativamente o tempo de resposta para apenas 17 segundos.

É importante destacar que não aplicamos reprovação automática. Os documentos que não atendem aos critérios predefinidos ou apresentam características não reconhecidas pela automação são encaminhados para a análise manual.

Esta abordagem inovadora combina a eficiência da inteligência artificial com a precisão da revisão manual realizada por especialistas, com uma acurácia em torno de 97%.

Independentemente do modelo escolhido, a nossa solução de documentoscopia ID Document Verification se destaca por sua captura avançada, que utiliza tecnologias inteligentes para garantir precisão. A segurança é reforçada pela sinergia entre inteligência artificial e análise humana, aumentando a eficácia na detecção de fraudes e reduzindo o risco de falhas. Além disso, oferecemos disponibilidade 24/7, com tecnologia e especialistas sempre prontos para atuar.

Quer saber mais? Clique aqui para falar com um especialista da Caf e solicitar uma demonstração sem compromisso. Vamos te mostrar como nosso processo de documentoscopia funciona na prática.

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