Em novembro de 2020, o Governo Federal lançou o PIX e não demorou muito para sua popularização como método de transferência de dinheiro online. Essa nova opção de transação veio para facilitar o dia a dia dos usuários e oferecer mais praticidade, em contrapartida aos métodos até então existentes, o TED e o DOC.
Não podemos negar que o PIX trouxe mais facilidade para instituições, empresas e usuários realizarem pagamentos e recebimentos dos mais variados tipos. Entretanto, a questão agora é: como garantir a segurança dos usuários contra golpes do PIX dentro das mais diferentes plataformas?
O Banco Central deixou a cargo de cada instituição a solicitação de dados específicos para que cada uma trabalhe a segurança dessas transferências de forma particular.
Assim como já acontecia anteriormente, cada instituição precisa conhecer seus usuários e ter a certeza de que as transações realizadas não são fraudulentas ou usadas para financiamento de crimes, como regulamenta a Lei 9.613/98, de KYC - Know Your Customer.
Ou seja, o PIX é mais uma porta de entrada e saída de dinheiro que precisa ser monitorada para proteger empresas e usuários.
Quais são os riscos com o uso do PIX
Por ser uma novidade e os usuários ainda estarem vulneráveis, o uso do PIX como instrumento de transferência de dinheiro acaba representando uma grande chance para os criminosos agirem das formas tradicionais - com o roubo de dados de identidade ou senhas, furtos dos próprios aparelhos de celular ou criação de contas falsas.
O maior risco que o PIX oferece está em um criminoso assumir a identidade de um usuário, tanto para receber valores que seriam destinados a ele quanto para transferir valores em seu nome.
Esta reportagem do Domingo Espetacular ilustra muito bem como os golpistas têm agido e como esse tipo de ação criminosa não para de crescer nas grandes cidades brasileiras. Confira:
A boa notícia é que os bancos e fintechs já dispõem de soluções capazes de resultar em maior segurança nesse tipo de transferência e, assim, evitar que os usuários do PIX fiquem à mercê dos criminosos.
Como evitar fraudes em operações via PIX
Para combater esse tipo de fraude, existem diversas formas de validar a identidade de um usuário. Sem dúvidas, a melhor forma de garantir sucesso é combinar diferentes ferramentas e conhecer seu usuário em 360°.
Pensando em evitar a necessidade de contratar e integrar diversas empresas diferentes para tornar seu processo eficiente, a CAF reuniu as melhores ferramentas disponíveis para segurança antifraude em uma só plataforma. São elas:
Autenticação multifator
Por meio do método fingerprint de dispositivo, faça uso do MFA para o bloqueio cautelar de transações via PIX diante de uma suspeita de fraude - em atendimento à Instrução Normativa Nº 147 do Banco Central.
A tecnologia permite a criação de uma identidade única para cada dispositivo, atrelada à face e ao CPF do dono de um aparelho celular, por exemplo.
Assim, se um fraudador tentar efetuar login com outro aparelho e/ou errar uma senha repetidas vezes, o sistema antifraude entra em ação e solicita uma autenticação facial com prova de vida para confirmar a identidade do usuário.
Trata-se de um sistema de gestão de risco ágil e eficiente para o gerenciamento de transações bloqueadas ou negadas e prevenção ao roubo de contas digitais na sua empresa.
Saiba mais sobre a solução de autenticação multifator da CAF
Biometria Facial e Documentoscopia
A Biometria Facial oferece a facilidade de, no momento do cadastro, ser possível buscar faces em bancos de dados privados e do governo, para garantir a veracidade da identidade dos usuários e, assim, proteger as instituições de altos prejuízos com fraudes e suas consequências.
Da mesma forma que a Autenticação Facial com Prova de Vida pode ser usada como uma atualização de cadastro para liberação do PIX, a Biometria Facial garante que um usuário é quem diz ser e, quando a face não é encontrada, fazer a documentoscopia é vital para ter a certeza que o documento é autêntico e pertence àquela pessoa.
Confira também: Saiba porque a Documentoscopia é fundamental no processo de prevenção à fraude
Background Check
Uma vez identificado que o RG ou CNH de fato pertence a um referido usuário, chega a hora de complementar o que queremos saber sobre o indivíduo ou até mesmo sobre a empresa e seus sócios.
Para isso, faz-se uso do Background Check, que pode buscar dados mais relevantes sobre o usuário, como óbito, antecedentes criminais, mandado de prisão e processos judiciais, entre outros detalhes relevantes para o seu negócio.
Essa busca pode ser feita pontualmente ou de forma recorrente, o que pode identificar casos futuros e ajudar a instituição a barrar ações criminosas. O serviço pode evitar perdas para a instituição, que dependendo da forma de ação do criminoso, pode culpabilizá-la pelos prejuízos ao verdadeiro dono da identidade.
Qual é a melhor alternativa?
Quando se trata de segurança não é possível elencar apenas uma ferramenta como melhor alternativa. As ferramentas antifraude são complementares. Quando não são utilizadas em colaboração, elas podem deixar escapar fraudes facilmente evitáveis por meio de uma ferramenta complementar.
Sendo assim, a melhor alternativa para proteger os usuários do PIX dentro de um aplicativo é montar uma estratégia antifraude que reúna e proteja o seu sistema em 360°.