Uma ferramenta de background check permite conhecer melhor lojistas, prestadores de serviço e clientes que estão se cadastrando na sua plataforma de marketplace.
Trata-se de uma ação necessária por pelo menos dois pontos: a exigência legal e a necessidade de manter uma boa reputação diante dos seus usuários.
Siga com a leitura para saber mais sobre o segmento de marketplaces e entender como uma ferramenta de background check pode auxiliar seu negócio!
A dinâmica dos marketplaces
Em uma analogia, um marketplace é como se fosse um shopping center. Afinal, estamos falando de um ambiente comercial no qual lojas ou pessoas podem colocar seus produtos à venda, só que de forma virtual.
Nos marketplaces, diversas marcas utilizam a mesma plataforma para colocar seus produtos à venda ao consumidor, o que os diferencia dos e-commerces, onde costuma haver um único lojista por trás do processo.
Funciona assim: a empresa que gerencia o marketplace oferece a plataforma e cobra uma taxa sobre os produtos vendidos ou sobre o espaço ocupado pelo lojista, como se fosse um aluguel.
Os lojistas que têm interesse em vender naquele marketplace precisam se cadastrar e também fazer o cadastro dos produtos na plataforma. A partir disso, o consumidor final entra na plataforma e escolhe o que quer comprar entre todas as opções disponíveis.
Alguns exemplos de marketplaces no Brasil são a Magalu, a Amazon, as Lojas Americanas e a C&A.
A necessidade de verificar lojistas
Um dos maiores desafios de um marketplace está justamente em fazer a gestão de quem vende nesse espaço virtual e é nessa parte que entram as verificações exigidas por lei, feitas por meio do instrumento de background check.
Os marketplaces precisam ter controle sobre quem são os lojistas que ocupam o espaço, já que esse modelo atende milhares de clientes.
Até poucos anos atrás, não existiam leis que exigissem um rigor na análise de perfil do lojista. Porém, a situação mudou em dezembro de 2016, quando o Bacen também passou a regular a atividade dessas plataformas.
A Circular nº 3.461 do Bacen, por exemplo, que aborda procedimentos em relação à prevenção de lavagem de dinheiro, passou a valer para marketplaces. Isso significa que validar as informações dos lojistas se tornou uma medida fundamental.
E por que isso? Pode ser que uma pessoa exposta politicamente (PEP) tenha aberto uma empresa e queira usar o marketplace para fazer lavagem de dinheiro. E caso a plataforma não cumpra com o estabelecido, ela está sujeita a multas e até à cassação do funcionamento.
Além disso, o marketplace também tem um compromisso com a satisfação do cliente final, o que significa que o código de defesa do consumidor também pode se aplicar à atuação desse modelo de negócios.
Apesar de ser um espaço intermediador, a plataforma fica sujeita às reclamações caso o cliente não fique satisfeito com o produto. Isso pode acontecer quando as informações não forem suficientes, se a encomenda não chegar no prazo previsto, se houver algum defeito ou se a qualidade do produto for inferior ao prometido.
Ou seja, a reputação da sua plataforma fica sujeita a essas más avaliações e até a processos judiciais movidos pelo cliente que saiu prejudicado.
Marketplaces de serviços também exigem atenção
Marketplaces de serviços não ofertam bens físicos, como livros, eletrodomésticos e móveis. Como o próprio nome sugere, eles oferecem serviços.
Nessa situação, o cenário muda um pouco e o risco envolvido no processo pode ser até maior.
Por exemplo: imagine uma empresa de terceirização de serviços para limpeza de condomínios. No meio físico, a empresa tem diversas responsabilidades: precisa fazer o recrutamento, receber as demandas e distribuir os serviços, treinar o pessoal, entre outras atribuições. Quando essa lógica vai para o meio digital, a operação muda um pouco, mas guarda algumas semelhanças.
Nesse caso, os profissionais de limpeza são contratados sob demanda e são responsáveis pela própria agenda e, como a dinâmica é online, a plataforma consegue intermediar serviços em diferentes cidades no país inteiro.
Essa oferta de serviços via plataformas de marketplaces está presente nos mais variados setores, envolvendo atividades como a contratação de pessoas para passear com cachorros, cuidadores de idosos e crianças e profissionais de construção, facilities e manutenção.
Em alguns desses exemplos, o Tribunal Superior do Trabalho legitima a solicitação de antecedentes criminais por parte do responsável pelo marketplace, como no caso de haver contato direto do profissional com crianças e idosos. A mesma situação é válida para serviços envolvendo transporte de cargas e quando há acesso a informações sigilosas e bens de alto valor.
Nessas situações, o marketplace precisa fazer a análise completa do perfil e do histórico do prestador de serviços para evitar transtornos e prejuízos, o que pode ser realizado com o auxílio de uma ferramenta de background check.
Lista de consultas possíveis
Algumas fontes que seu marketplace pode buscar para a validação de informações são as seguintes:
Receita Federal: essa, talvez, seja uma das fontes de consulta mais úteis para o seu marketplace, caso ele aceite microempreendedores individuais, os MEIs. Com ela, você verifica se o CNPJ é válido, quem é a pessoa física ligada a ele e também quais são as atividades que essa pessoa exerceu antes. Por meio da Receita Federal, você também consegue emitir uma certidão negativa de débitos relativos a créditos tributários e à dívida ativa da união.
Instituto de Estudos de Protestos de Títulos do Brasil (IEPTB): com a consulta nessa base, você verifica se o lojista cadastrado no seu marketplace tem alguma pendência financeira sendo protestada, ou seja, em andamento.
Serasa Experian: nesta verificação, é possível checar se existem dívidas ou inadimplências do lojista.
Pesquisa na mídia: uma consulta que poucos negócios conhecem, mas que é muito relevante, pois vai verificar se existem notícias negativas relacionadas à loja virtual ou à marca que você permite atuar no seu marketplace. Com essa checagem, você valida a reputação da loja antes de aprová-la na plataforma. Se for uma loja conhecida por algum escândalo ou que conta com uma imagem ruim junto à opinião pública, você consegue avaliar de forma rápida com a pesquisa de mídias negativas.
Polícia Federal e Polícia Civil: para finalizar, a última recomendação é usar, como fontes de consulta, a Polícia Federal e a Polícia Civil, que são importantes, sobretudo, para aqueles marketplaces que trabalham com prestação de serviços envolvendo contato direto com pessoas vulneráveis e bens de valor. A partir dessas checagens, você faz a verificação dos antecedentes criminais, que é uma medida legalmente permitida. Essa consulta ajuda você a avaliar os riscos e garante a segurança da operação e do cliente final.
Escolha nossa solução
Ao fazer uso da nossa solução de background check, você automatiza o processo de checagem de lojistas e prestadores de serviços e reúne as respostas das suas fontes de consulta em um só lugar: a plataforma da Caf.
Assim, é possível escalar o seu negócio e economizar tempo para se dedicar a funções mais estratégicas – do contrário, as milhares de consultas em fontes de informação públicas teriam que ser realizadas manualmente.
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